OS PRIMEIROS MILAGRES
Milagre da menina cega: Corria o
ano de 1874. Dona Gertrudes Vaz e sua filhinha – cega de nascença – levaram
três meses de viagem de Jaboticabal (SP) a Aparecida (SP). A menina tinha
ouvido falar da história da “pesca milagrosa” e queria muito visitar Nossa
Senhora Aparecida. Ao chegarem, ainda na estrada poeirenta, a menina fixou o
horizonte e exclamou: “Olhe, mamãe, a capela da Santa!”. Dona Gertrudes
percebeu que tanto sacrifício tinha valido a pena. Mãe e filha – a ceguinha
agora curada – foram rezar agradecidas, ajoelhadas aos pés da Senhora Aparecida.
Milagre do Cavaleiro: Há muito tempo, havia em Cuiabá-MT um
cavaleiro que não tinha fé. Zombava dos devotos de Nossa Senhora Aparecida e
não acreditava na Mãezinha do Céu. Um dia, o cavaleiro, muito abusado, subiu em
seu cavalo e a galopes se dirigiu à Capela da Santa para invadir. Muitos
devotos estavam presentes no local e viram a cena: a pata do cavalo ficou presa
no primeiro degrau da escada, um milagre.
O fazendeiro, percebendo a loucura que
cometera ao desafiar e zombar da fé, se arrependeu e entrou na capela para
pedir perdão pela sua ousadia e o seu erro. Mais um sinal da Mãezinha do céu
para todos nós.
Milagre das velas que se apagam: Na aldeia dos pescadores, havia
costume de reunir as famílias para rezarem aos pés de Nossa Senhora Aparecida.
Era um momento de muita paz e oração entre as pessoas. Havia um altarzinho onde
ficava a Imagem da Mãezinha do Céu iluminada por duas velas. De repente,
durante a oração, as velas se apagaram e Silvana da Rocha, com dedicação, se
levantou para acender as velas novamente, mas antes de se aproximar as velas se
acenderam sozinhas, misteriosamente.
A partir desse milagre, sentimos acesa
a chama da fé em nossos corações e a esperança de que Nossa Senhora cuida de
mim, de você e de todos nós.
Milagre do escravo Zacarias: Naquele tempo de escravidão, o
escravo Zacarias voltava acorrentado com o seu feitor para a fazenda de onde
fugira. Ao passar pelo Santuário, pediu para rezar aos pés da Mãezinha negra.
Zacarias, com muita fé, olhou para
Nossa Senhora Aparecida e fez suas orações, e o milagre aconteceu: as correntes
se soltaram e Zacarias ficou livre.
Essa passagem nos mostra que Maria,
nossa Mãezinha, nos protege e nos ajuda quando temos o coração puro de amor e
muita fé.
Milagre “Acode Marcelino”: Há muito tempo, nas margens do
Rio Paraíba do Sul, morava uma família e havia um menino chamado Marcelino, que
tinha apenas 3 anos de idade. Marcelino tinha o costume de brincar no
quintal de sua casa e um dia, ao subir no piloto do barco, ele caiu de ponta-cabeça
no rio, que tinha muita profundidade. Assim, Marcelino corria perigo. Ao longe,
dois pescadores acompanharam e viram Marcelino caindo no profundo rio e
gritaram por socorro.
Dona Angélica e sua filha, a menina
Antônia, logo se ajoelharam e pediram a Nossa Senhora Aparecida que acudisse
Marcelino para que ele não se afogasse no rio. O pedido foi atendido, pois
o pai de Marcelino desesperadamente foi atrás de seu filho, remando, remando
até encontrá-lo na curva depois do Morro das Pitas; pegou o menino pelos cabelos
e viu que, milagrosamente, o Marcelino permanecia boiando e sem engolir a água
do rio.
A Mãezinha Aparecida guardou a vida de
Marcelino e o salvou. Como é bom saber que lá no céu tem alguém muito especial,
como Nossa Senhora, para olhar por nós!
REZEMOS JUNTOS
Mãezinha do Céu e das crianças,
eu vos dou meu coração de criança.
Mãezinha do Céu e das crianças,
eu vos dou meu coração de criança.
Eu vos entrego minha vida de criança.
Entrego minha inteligência
para que eu saiba escolher o bem e a paz.
para que eu saiba escolher o bem e a paz.
Livrai as crianças da maldade de gente
grande.
Protegei minha família,
minha escola e meus professores,
e todos os que me ajudam a crescer e viver
do jeito que Jesus gosta e espera.
Protegei minha família,
minha escola e meus professores,
e todos os que me ajudam a crescer e viver
do jeito que Jesus gosta e espera.
Mãezinha do Céu, guardai-me,
protegei-me, abençoai-me!
Amém!
protegei-me, abençoai-me!
Amém!