São
Paulo nos diz em I Coríntios 12,4-7, que há diversidade de dons da graça, mas o
Espírito é o mesmo, diversidade de ministérios, mas é o mesmo Senhor, diversos
modos de ação, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dado o
dom de manifestar o Espírito em vista do bem de todos.
Paulo
nos ensina que precisamos reconhecer a diversidade de dons e formas de ação, e
não só reconhecer, mas aceitar que o outro com suas diferenças também está a
serviço do Reino, o outro com suas diferenças me complementam e me enriquecem
em dons que não tenho.
Desejar
que o outro seja igual a mim, sirva igual a mim é presunção demais, é falta de
humildade, é falta de conhecimento mais refinado da humanidade.
Portanto,
há vários membros, mas um só corpo. O olho não pode dizer a mão: “Eu não
preciso de ti” – nem a cabeça dizer aos pés: “Eu não preciso de vós”.
Precisamos uns dos outros para cumprir a missão que Deus nos confia. Servir
sozinho ou achar que não precisamos de ninguém é remar contra maré.
Jesus
não tinha um time dos sonhos ao seu lado, não tinha doutores, sábios. Os
primeiros discípulos eram pessoas simples, sem instrução, pescadores, imaginem!
Pedro, André, Tiago e João eram pescadores, Mateus, coletor de impostos, Judas
Iscariotes, o traiu e por ai vai.
Jesus
trabalhou um por um, orientou, discipulou, teve paciência, humildade, firmeza,
mansidão e amor para tratar as fragilidades de cada um. Jesus sabia o que cada
um tinha de bom, Jesus os via com amor.
Assim
como Jesus montou Sua equipe de discípulos; nós também podemos honrar todas as
pessoas igualmente.