Hoje, 13 de julho, a Igreja celebra a memória
de Santa Clélia Barbieri, reconhecida como a fundadora mais jovem da história
da Igreja Católica. Nascida em 13 de fevereiro de 1847, em Le Budrie, na região
de Bolonha, Itália, Clélia faleceu precocemente aos 23 anos, em 13 de julho de
1870, vítima de tuberculose. Apesar de sua curta vida, deixou um legado
espiritual profundo e duradouro.
Juventude marcada pela fé
Desde muito jovem, Clélia demonstrou uma
profunda devoção religiosa. Recusou propostas de casamento, mesmo sob pressão
familiar, para dedicar-se inteiramente ao serviço de Deus e dos necessitados. Atuou
como educadora e catequista, sendo conhecida por sua entrega aos pobres e
doentes de sua comunidade. Sua dedicação a levou a fundar, aos 21 anos, o Instituto
das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora das Dores, com o objetivo de evangelizar e
servir os mais necessitados.
Reconhecimento e legado
Em 9 de abril de 1989, o Papa São João Paulo
II canonizou Clélia Barbieri, destacando a "altura de santidade alcançada
num breve período" e ressaltando que sua vida demonstra que "a
santidade das almas é obra da graça divina, não da estratégia ou da cultura
humana". Durante a homilia, o Papa também a proclamou "Padroeira das
Catequistas", reconhecendo seu exemplo de fé e dedicação ao ensino da
doutrina cristã.
Um exemplo para os jovens
A história de Santa Clélia Barbieri é um
testemunho de que a juventude não é impedimento para a santidade. Sua vida
inspira jovens a viverem com fé, coragem e compromisso com o próximo, mostrando
que é possível fazer a diferença no mundo, independentemente da idade.
Neste dia, recordamos com admiração e gratidão
a vida de Santa Clélia Barbieri, pedindo sua intercessão para que possamos
seguir seu exemplo de amor a Deus e ao próximo.