Nesta
sexta-feira, dia 11 de fevereiro, 30º Dia Mundial do Enfermo, o bispo diocesano
de Colatina, dom Lauro Sérgio Versiani Barbosa, presidiu missa na Santa Casa de
Misericórdia de Colatina, que fica no bairro São Silvano.
A
celebração aconteceu à tarde e contou com a presença de funcionários do
hospital e acompanhantes de doentes. Os padres Declécio Tonon e Henrique
Evangelista de Oliveira concelebraram e permaneceram com o bispo ao longo de
toda a visita. Após a missa, eles visitaram a ala de hemodinâmica, hemodiálise,
UTI, centro cirúrgico e algumas enfermarias. O bispo conversou com enfermos,
profissionais da saúde e acompanhantes, levando uma palavra de conforto e sua
bênção de pastor.
30º Dia Mundial do Enfermo: Francisco nos convida a rezar
Neste
dia dedicado aos enfermos, somos convidados a rezar pelos doentes, seus
familiares, profissionais de saúde e colocar-se ao lado de quem sofre num
caminho de caridade.
Em
sua mensagem para a data, o Papa Francisco refletiu sobre o tema “Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso”
e o lema “Colocar-se ao lado de quem sofre num caminho
de caridade”. Uma das indicações é considerar o doente acima da doença
porque “qualquer abordagem terapêutica não pode prescindir da escuta do
paciente, da sua história, das suas ansiedades e dos seus medos”.
“A misericórdia é, por excelência, o nome de Deus, que expressa
a sua natureza não como um sentimento ocasional, mas como força presente em
tudo o que Ele faz”, ressalta o Papa. “Deus é conjuntamente força e ternura.
“Ele cuida de nós com a força de um pai e com a ternura de uma mãe, sempre
desejoso de nos dar vida nova no Espírito Santo”.
O
Papa também refletiu sobre a experiência da doença que “nos faz sentir frágeis
e necessitados de outros”.
“A doença impõe uma questão de significado, que na fé é dirigida
a Deus: uma questão que busca um novo significado e uma nova direção para a
existência, e que às vezes pode não encontrar uma resposta imediata”.
Francisco
destacou ainda a necessidade do cuidado integral da pessoa.
“Nunca devemos esquecer a singularidade de cada pessoa doente,
com sua dignidade e fragilidade. É a pessoa inteira que precisa de cuidados: o
corpo, a mente, os afetos, a liberdade e a vontade, a vida espiritual… Os
cuidados não podem ser dissecados, porque o ser humano não pode ser dissecado”.