Sínodo para a Amazônia e Mês Missionário Extraordinário


A Igreja chegou aos povos movida pelo mandato de Jesus e pela fidelidade a seu Evangelho. Agora, precisa descobrir com alegria e respeito as sementes do Verbo na região.
Todo o povo de Deus, com seus Bispos e sacerdotes, missionários e missionárias, religiosos e leigos, é chamando a entrar com o coração aberto nesse novo caminho eclesial. Todos são chamados a conviver com as comunidades e a comprometer-se com a defesa de suas vidas, a amá-los e amar as suas culturas. Os missionários, e também os que vieram de fora, devem cultivar a espiritualidade de contemplação e de gratuidade, sentir com o coração e ver com os olhos de Deus os povos amazônicos e indígenas.
A espiritualidade praticada com os pés na terra oferece a possibilidade de encontrar a alegria e o gosto de conviver com os povos amazônicos. Assim, pode-se valorizar as riquezas culturais nas quais Deus semeou as sementes da Boa-Nova. Devemos ser capazes também de perceber as coisas que estão presentes nas culturas, e que, por serem históricas, necessitam de purificação, e capazes de trabalhar pela conversão individual e comunitária, cultivando o diálogo nos diferentes níveis. A espiritualidade profética e do martírio nos faz mais comprometidos com a vida dos povos e suas histórias passadas, e, olhando adiante a partir do tempo presente, com a construção de uma nova história.
Como Igreja, somos chamados a fortalecer o protagonismo dos próprios povos. Precisamos de uma espiritualidade intercultural que nos ajude a interagir com a diversidade dos povos e suas tradições. Devemos somar forças para cuidarmos juntos de nossa Casa Comum.
Para finalizar e lembrar as palavras do Papa Francisco, queríamos pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito econômico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos 'guardiões' da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo.



A Infância e Adolescência Missionária (IAM) é uma Obra Pontifícia fundada em 19 de maio de 1843, por Dom Carlos Forbin-Janson. Presentes nos cinco continentes, as crianças e adolescentes missionários cultivam o espírito missionário universal, recitando uma Ave Maria por dia e doando um dinheiro por mês.