Quarta-Feira de Cinzas


Hoje celebramos a Quarta-feira de Cinzas, dando início à Quaresma, tempo de preparação para a Páscoa. A Quarta-Feira de Cinzas é o primeiro dia da Quaresma, ou seja, dos 40 dias nos quais a Igreja chama os fiéis a se converterem e a se prepararem verdadeiramente para viver os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo durante a Semana Santa.
A cinza é um símbolo e a tradição de impor a cinza é da Igreja primitiva. Naquela época, as pessoas colocavam as cinzas na cabeça e se apresentavam ante a comunidade com um “hábito penitencial” para receber o Sacramento da Reconciliação na Quinta-feira Santa.
Cinzas?
“Cinzas” porque nesse dia o sacerdote nos unge a testa com elas, para marcar o início da Quaresma e recordar que somos “só o pó”: pequenos, pecadores… mesmo assim, na grandeza, Deus nos ama e perdoa.
De onde veio origem das cinzas?
Esse costume vem do povo judeu, lá do antigo testamento (procura no livro da Sabedoria 15,10; ou no do profeta Ezequiel 28,18; e ainda no livro do profeta Malaquias 3,21). Era costume cobrir-se de cinzas como sinal público de arrependimento pelas faltas. Uma humilhação, na esperança do perdão misericordioso de Deus.
As palavras que o sacerdote quando nos unge fala são: “Lembra-te que és pó, e ao pó hás de voltar.” (Gênesis 3,19) ou: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Marcos 1,15)
De onde vem essas cinzas que são usadas?
Essas ‘cinzas’ são dos ramos secos usados no Domingo de Ramos do ano que passou, que foram guardados e depois queimados.
A Igreja nos pede pra nesse dia, a gente não coma carne e ofereça o sacrifício… Se arrepender, oferecer penitências, sacrifícios.

A Infância e Adolescência Missionária (IAM) é uma Obra Pontifícia fundada em 19 de maio de 1843, por Dom Carlos Forbin-Janson. Presentes nos cinco continentes, as crianças e adolescentes missionários cultivam o espírito missionário universal, recitando uma Ave Maria por dia e doando um dinheiro por mês.