Somos
todos atingidos
Muita alegria e paixão pela missão marcou este sábado, 04 de novembro,
a terceira manifestação em favor do Rio Doce.
Este evento contou com a participação dos grupos da IAM de
toda comunidade: Imaculado Coração de Maria, São Camilo de Léllis, São
Francisco, São José de Anchieta, Nossa Senhora da Penha, Santo Antônio, São
José, São Pedro e Nossa Senhora de Aparecida e outros grupos ligados à Igreja que
buscou mobilizar a sociedade para a realidade dos impactos sociais e ambientais
causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
“É preciso ecoar o grito das numerosas pessoas, famílias e
comunidades que sofrem direta ou indiretamente por causa das consequências
muitas vezes negativas das atividades mineiras. Um grito pela extração de
riquezas do solo que paradoxalmente não produziu riquezas para as populações
locais que permanecem pobres; um grito de dor em reação às violências, ameaças
e corrupção; um grito de indignação e ajuda pelas violações de direitos
humanos, discreta ou descaradamente pisados pelo que se refere à saúde das
populações, às condições de trabalho, por vezes à escravidão e ao tráfico de
pessoas que alimentam o trágico fenômeno da prostituição; um grito de tristeza
e impotência pela poluição das águas, do ar e dos solos; um grito de
incompreensão pela ausência de processos inclusivos e de apoio por parte das
autoridades civis, locais e nacionais, que têm o dever de promover o bem comum”